segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vá lá...sigam os vossos sonhos...estudem !!!!

“Sempre que, à medida que fores crescendo, tiveres vontade de converter as coisas erradas em coisas certas, lembra-te de que a primeira revolução a fazer é dentro de nós próprios, a primeira e a mais importante. Lutar por uma ideia sem se ter uma ideia de si próprio é uma das coisas mais perigosas que se pode fazer."

"Quando te sentires perdida, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. Lembra-te de que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e de que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raízes e pouca ramagem. As raízes e os ramos devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e estar sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim, na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e de frutos."


"E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar.”

Ui!!!

meteoritos....

Olá geólogos!

Se por acaso tiverem duvidas,deixem um comentário que eu estarei por perto para vos esclarecer...bom estudo

terça-feira, 16 de novembro de 2010

...................meteoritos








Mecanismo de formação dos meteoritos




• Inicialmente, existia um corpo celeste, que, resultando da acreção de partículas por atracção gravítica, se encontrava indiferenciado. Se este corpo se fragmentasse, os seus fragmentos revelariam essa falta de diferenciação, sendo, por isso, constituídos por um agregado de esferas. Neste caso, os meteoritos formados teriam uma composição rochosa/silicatada e uma textura em côndrulos, isto é, estávamos perante os condritos.

• O corpo indiferenciado continuou a sofrer acreção, a sua temperatura aumentou, ao ponto de ocorrer a fusão dos materiais. Neste momento vai iniciar-se uma diferenciação dos materiais por diferença de densidade. Os materiais mais densos, ferro e níquel, deslocam-se para o centro do corpo, ficando colocados mais externamente os materiais menos densos, os silicatos. Ocorreu a diferenciação deste corpo celeste.

• A sua temperatura começou a baixar, solidificando o corpo do exterior, em contacto com um ambiente mais frio, para o interior. O corpo diferenciado fragmenta-se. Os fragmentos com origem no núcleo, mais denso, têm uma composição à base de ferro e níquel - siderito. Os fragmentos com origem na parte mais externa do corpo diferenciado têm uma composição silicatada/rochosa, mas em que não é visível qualquer estrutura esférica resultante da acreção -acondrito. O meteorito tem origem na parte média do corpo celeste, ou seja, numa área que contém muito ferro e níquel, mas que contém também muito material silicatado - siderólito.

sistema Terra lua

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

sistema solar

Acreção e diferenciação do planeta Terra


Uma questão de tamanho

Formação do sistema solar





Sequência de acontecimentos que originaram o planeta Terra:
- A Terra teria tido origem na acreção de partículas da nebulosa que colidiam por efeito da atracção gravítica. Durante a acreção, a temperatura da Terra foi-se elevando progressivamente.

- A energia resultante do impacto dos planetesimais era convertida em calor, que se ia acumulando no interior do protoplaneta. Esta energia não era totalmente dissipada para o Espaço, pois os protoplanetas colidiam continuamente com planetesimais que os recobriam e que, igualmente, convertiam a sua energia de choque em energia calorífica.

- A dimensão do protoplaneta aumenta e com este incremento sobe também a pressão a que os materiais estão sujeitos por compressão. A pressão dos materiais, associada ao aumento progressivo da profundidade, leva ao aumento da temperatura dos materiais constituintes do protoplaneta.



• A temperatura atinge o ponto de fusão dos silicatos, ferro e níquel, que constituem o protoplaneta Terra. Inicia-se, então, a diferenciação, isto é, a separação dos materiais constituintes da Terra.

- Os materiais mais densos, ferro e níquel, migram, por diferença de densidade, para o centro da Terra, onde vão originar o núcleo. Os materiais de média densidade, silicatos associados a ferro e a níquel, ocupam a zona média da Terra, dando origem ao manto terrestre. Finalmente, os silicatos, pouco densos, atingem a sua temperatura de solidificação, formando-se a crosta terrestre. O núcleo, devido às elevadas temperaturas que possui e à produção de calor, continua a manter-se, ainda hoje, no estado líquido.

- A fusão dos materiais terrestres permitiu a diferenciação da Terra e a formação das três grandes zonas litológicas da Terra - crosta, manto e núcleo.





- A crosta foi a primeira zona terrestre a solidificar, devido à sua proximidade com as baixas temperaturas do Espaço. No entanto, devido à ausência de atmosfera, continuava a ser bombardeada por inúmeros meteoritos, cujo choque com a fina e recém-formada superfície terrestre originava fenómenos de vulcanismo activo que libertavam grandes quantidades de lava e de vapor de água. O vapor de água libertado, por condensação, originou as primeiras chuvas do planeta, que deram início à formação dos oceanos primitivos. Simultaneamente, iniciou-se a formação da atmosfera primitiva e começaram a surgir as primeiras formas de vida nos oceanos primitivos.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Hipótese nebular - origem do sistema solar

- No Universo existia uma nébula constituída por gases e poeiras;

- A sua contracção foi provocada pela existência de forças de atracção gravitica no interior desta nébula;

- A contracção da nébula foi a responsável pelo aumento da velocidade desta;

-Ao arrefecer, a nébula adquiriu uma forma de disco aplanado, cujo  centro é definido por proto-sol;

-O arrefecimento do disco provocou a condensação dos materiais da nébula em pequenos grãos;
- Se estes materiais se encontrarem depositados no interoir do disco, a sua velocidade de arrefecimento é menor, mantendo-se a uma maior temperatura do que aqueles que se situam na periferia da nébula.
Se se encontrarem numa zona mais externa da nébula por estarem contacto com o Universo, que se encontra a baixa temperatura, arrefecem mais rapidamente;

- A atracção gravítica continuou a verificar-se no interior do disco nebular, originando o choque entre os pequenos grãos sólidos anteriormente formados;

- A acreção obteve como resultado final a formação de protoplanetas;

- A formação dos planetas deve-se ao facto da acreção gravítica continuar a verificar-se a posterior diferenciação dos materiais sujeitos a acreção.

Constituição do Sistema Solar

O Sistema Solar localiza-se na Via Láctea e é constiuído por:

- Estrela (Sol) - Corpo celeste que emite luz própria e que parece cintilar. O Sol é uma esfera gigantesca de gases, como o Hélio e o Hidrogénio, cada vez mais comprimidos à medida que se vai descendo em direcção ao núcleo central. O Sol queima 4,5 milhoes de toneladas de Hidrogénio por segundo, que transforma em energia, parte da qual atinge a Terra sob a forma de luz visível.

-Planetas Telúricos - Mercúrio, Vénus, Terra e Marte - são caracterizados por terem uma elevada densidade e uma dimensão reduzida. São também designados de Planetas Interiores.

-Planetas Gigantes ou Planetas Gasosos - Júpiter, Saturno Úrano e Neptuno - reflectem a sua dimensão superior e uma constituição essencialmente gasosa.

-Asteróides - são corpos de tipo planetário que se distinguem dos planetas por:
Serem mais pequenos;
Terem forma irregular;
Terem eixos de rotação distribuídos ao acaso.
Os asteróides situam-se entre Marte e Júpiter, na Cintura de Asteróides.

-Meteoros e Meteoritos - são corpos rochosos e/ou metálicos. Os meteoros quando atravessam a atmosfera, devido à resistência que esta oferece à sua passagem, desintegram-se originando um rasto luminoso vulgarmente conhecido de estrela cadente. Os meteoritos resistem ao aqueciemnto conseguindo atingir a superficie da Terra embora parcialmente destruídos na seu trajecto.

Cerca de meio milhar de meteoritos caiem anualmente no nosso planeta, dos quais apenas dez ou doze são recuperados pelos cientistas.


Quando algum meteorito cai, resulta uma depressão chamada de cratera de impacto, de forma circular, com um rebordo saliente e uma profundidade distinta conforme a massa do meteorito e a velocidade com que atinge o solo.
-Cometas - São corpos constituídos por rocha e gelo, possuidores de um núcleo rochoso, apresentando uma órbita muito excêntrica que difere de cometa para cometa.